sábado, 31 de agosto de 2013

Um PIB pra chamar de seu

O sucesso do Mantega no comando da economia é inegável. Um maestro que nunca deixou de ser um homem do partido.

Quando ele sente que precisamos crescer menos, puxa lá suas alavancas e zupt! o país para. Quando vê que é hora de acelerar, vapt! com dois empréstimos do BNDES, tres desonerações e um pito nos banqueiros, olha lá o país galopando como um corcel.


Quantos líderes têm semelhante controle das rédeas da economia? A China faz escola. No Brasil, só me ocorre o Delfim do tempo em que queríamos vê-lo morto (no sentido figurado, claro). Delfim e Guido, dois monstros.

Mas o Guido às vezes erra. Disse isso a ele ontem logo depois da coletiva do PIB. Foi traído por sua modéstia. Não podia.

Um PIB daquele quilate, num momento em que a renca neoliberal lava a égua falando mal de tudo e de todos? Era pra ele soltar os cachorros. Eu teria citado nominalmente: Toma, Schwartsman! Aguenta, Gustavo Franco! Cadê você, Mailson? Rogerio Werneck, Reinaldo Azevedo, o menino daquele banco suíço e seus colegas da banca internacional, os desavisados do Financial Times, toda a raça do Estadão, da Veja, da PUC-Rio. E muitos outros.

Nessas horas nao basta cumprir o script do João Santana (maior crescimento DO MUNDO no trimestre, fruto das politicas DO GOVERNO, crescendo com QUALIDADE, etc). Precisa ir além, bater duro. Isso é uma guerra, senhores!

Daqui pra frente o PIB é só alegria. Agora, é só dar um tapa nessa inflaçãozinha e esperar 2014. Acho que vou comprar uma casinha aqui em Brasília.

Um comentário:

  1. ¯\_(ツ)_/¯
    2017: a todos do blog, que fiquem atentos à picaretagem em 2017 & que vossas mentes permaneçam rápidas perante ao ilusionismo do PT.
    Um sublime 2017!

    Viva 2016!

    Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma equivocada assim:
    “O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas”, diz Grazziotin.

    Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.

    Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.

    Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
    Tal fato luminoso foi o:

    — «Tchau querida!»*

    [ (*) a «Coração Valente©» do João Santana; criada, estimulada e consumida. Uma espécie de Danoninho© ‘vale por um bifinho’. ATENÇÃO: eu disse Jo-ã-o SAN-TA-NA].

    Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê. Sem baranguice. Sem política kitsch.

    A volta de decoro ao Brasil. Basta de porralouquice.

    Feliz 2017 a todos.

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